25 novembro 2012

[Resenha] Card Captor Sakura


   Sabe, sou péssima nessas coisas de postar, mas como eu fico muito feliz em poder dividir com vocês todas as coisas que encontro por ai, estou agradecida por comentarem ou apenas lerem as nossas postagens. Faz pouco tempo que o blog começou e ainda estamos passando por uma “série de testes”, como meu amigo Akano comentou uma vez, porém estamos aqui e pretendemos alcançar nosso lugar e por isso tentamos dar o nosso melhor, embora nem sempre tenhamos tempo. Estou contente pelo modo como o blog têm evoluído e realmente queremos mais! Ah, hoje temos resenha.

‘Eles vivem entre raios de sol
Diferenciam-se de nós enormemente
Eles devem se segurar nas estrelas (Com grande firmeza)
Para que eles não caiam do céu’
                                                           (Engel – Rammstein)

   Quando era menor eu andava pelos lugares me perguntado coisas que somente eu mesma poderia responder. Nesses momentos via como cada pessoa reagia e às vezes não entendia o porquê, mas foi justo por ser tão detalhista que consegui ver esses motivos por detrás de cada ação ao decorrer do tempo. Bem, vocês devem estar perguntando para que esse dramalhão agora? Sem dramas, sem enrolação, somente estou contando algo que faz todo sentido nesta resenha de hoje, que já devem estar sabendo, só pelo título do post, que é Card Captor Sakura!


   O que quero dizer é... Ações normalmente são as respostas das emoções. Em Sakura o que mais me deixava empolgada para assistir o próximo episódio era a forma como me sentia após vê-los e a forma como o CLAMP trabalha sempre me faz por a cabeça pra funcionar e rever minhas teorias. Card Captor Sakura não foi diferente, o CLAMP, que sempre trabalha as emoções, nos mostrou as verdadeiras respostas para aquelas perguntas antigas sobre o que seria o amor.

   Tive o prazer de conhecer outros mangás do CLAMP e compreendo o porquê de Card Captor Sakura ser tão querido. Meu contato com Card Captor Sakura veio inicialmente quando passava na televisão aberta, mas como não lembrava muito bem resolvi reassistir em DVD, mas também tive a oportunidade de lê-lo em mangá. Sakura é na verdade parte da minha infância e assisti-lo me fez lembrar coisas legais dessa época, mas sinceramente acho que mesmo que já não tivesse assistido sentiria essas mesmas coisas, pois Sakura retoma tudo aquilo que há de bom na infância e nos faz sentir aquela inocência de redescobrimos o mundo.


   O amor, para meu ver, foi uma das raízes utilizada pelo CLAMP para produzir Sakura Kinomoto, que nada mais é que uma garota alegre, amiga, bondosa e que luta pelos seus ideais, que embora ainda não foram totalmente organizados, você passa a ver como a personagem cresce no decorrer dos episódios/capítulos e desta forma o modo como ela vai descobrindo o mundo e a si mesma. O modo como o amor é abordado me fez pensar em como o nosso mundo é hoje, onde as pessoas querem atenção, mesmo que seja por pouco tempo, atenção no caso seria para elas um pouco deste amor, que parece ser impossível. A verdade é que não precisamos correr atrás de amor, precisamos descobrir quem somos, pois o amor pode vim de várias formas. Deste modo posso dizer que enquanto assistia fiquei mais ligada nos pontos entrelinhas do modo CLAMP de produzir do que na própria estória (o que já é minha marca registrada).


   A ligação entre cada personagem e os diferentes tipos de amor são abordados pacificamente, também vemos o modo como ele pode superar barreiras e isso tudo é mostrado assim por os personagens ainda estarem descobrindo a vida e desta forma queriam nos mostrar claramente como cada tipo de amor surge, cultiva-se e luta para sobreviver, isso sem interferência de preconceitos, na verdade o único preconceito que é mostrado seria em relação ao envolvimento entre os pais da própria Sakura e isso nos revela que preconceitos só nos afastam das pessoas de quem gostamos ou possamos criar laços.


   Chegando neste ponto, gostaria de mostrar um pouco da estória que é leve e divertida, mas com o decorrer percebemos o quanto a Sakura luta para salvar as cartas e as pessoas. As cartas são uma das maiores criações do mago Clow, estas cartas são os grandes poderes que podem trazer à Terra as trevas e quando Sakura segura o livro onde estão guardadas as cartas o grande Kerberos ou Kero para os mais chegados liberta as cartas e então inicia a missão de Sakura como capturadora de Cartas Clow e guardiã. Kero é um ser vivo que possui em sua forma disfarçada uma aparência de animal de pelúcia e assim como Yue – que possui um papel maior na segunda e terceira temporada – são os guardiões criados pelo mago Clow para proteger as cartas.

  



   Sempre vemos também a divertida e carinhosa amiga de Sakura, Tomoyo tentando filmar todos os feitos da amiga, além de sempre apoia-la e fazer suas roupas de combate. Seu irmão, Touya, que sempre aparece nos lugares menos esperados (com o tempo eu ficava chutando quando ele iria aparecer) e Yukito, amigo de Touya e bastante querido pela Sakura. A estória fica mais divertida depois que outro personagem aparece, seria ele Shoran Li, trazendo consigo uma séria disputa em relação às cartas e os mesmos objetivos de Sakura e muito mais. Outros personagens chegam outros se vão, mas isso torna a estória mais motivante.


   Seria ótimo se eu pudesse colocar tudo em palavras e transformar também certas coisas que senti ao lê-lo e assisti-lo, mas isso eu deixo por conta de vocês, o que posso dizer é... Para quem ainda não leu ou assistiu, se tiverem oportunidade para conhecer esta obra, não percam a oportunidade.

   Bem, obrigada se chegar a lê este post até aqui, e não se esqueça de deixar sua opinião.


Até mais... (Feito em comemoração ao 1° aniversário do blog)


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